Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 180
Filtrar
1.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230044, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1515047

RESUMO

ABSTRACT Objective: To estimate the prevalence of adult smokers in the 26 capitals and the Federal District according to the Brazilian Deprivation Index (Índice Brasileiro de Privação - IBP). Methods: Dataset on smoking were obtained from the Surveillance of Risk and Protective Factors for Noncommunicable Diseases by Survey (Vigitel) system for the 26 capitals and the Federal District, in the period from 2010 to 2013. The IBP classifies the census sectors according to indicators such as: income less than ½ minimum wage, illiterate population and without sanitary sewage. In the North and Northeast regions, the census sectors were grouped into four categories (low, medium, high and very high deprivation) and in the South, Southeast and Midwest regions into three (low, medium and high deprivation). Prevalence estimates of adult smokers were obtained using the indirect estimation method in small areas. To calculate the prevalence ratios, Poisson models are used. Results: The positive association between prevalence and deprivation of census sector categories was found in 16 (59.3%) of the 27 cities. In nine (33.3%) cities, the sectors with the greatest deprivation had a higher prevalence of smokers when compared to those with the least deprivation, and in two (7.4%) there were no differences. In Aracaju, Belém, Fortaleza, João Pessoa, Macapá and Salvador, the prevalence of adult smokers was three times higher in the group of sectors with greater deprivation compared to those with less deprivation. Conclusion: Sectors with greater social deprivation had a higher prevalence of smoking, compared with less deprivation, pointing to social inequalities.


RESUMO Objetivo: Estimar as prevalências de adultos fumante nas 26 capitais e no Distrito Federal segundo o Índice Brasileiro de Privação. Métodos: Os dados sobre tabagismo foram obtidos junto ao sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito (Vigitel) para as 26 capitais e o Distrito Federal, no período de 2010 a 2013. O Índice Brasileiro de Privação classifica os setores censitários segundo indicadores como: renda menor que meio salário mínimo, população não alfabetizada e sem esgotamento sanitário. Nas regiões Norte e Nordeste, os setores censitários foram agrupados em quatro categorias (baixa, média, alta e muito alta privação) e, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, em três (baixa, média e alta privação). As estimativas de prevalências de adultos fumantes foram obtidas pelo método indireto de estimação em pequenas áreas. Para o cálculo das razões de prevalências, empregram-se modelos de Poisson. Resultados: A associação positiva entre a prevalência e a privação das categorias de setores censitários foi encontrada em 16 (59,3%) das 27 cidades. Em nove (33,3%) cidades, os setores de maior privação apresentaram maior prevalência de fumantes quando comparados aos de menor privação e, em duas (7,4%), não apresentaram diferenças. Em Aracaju, Belém, Fortaleza, João Pessoa, Macapá e Salvador, as prevalências de adultos fumantes foram três vezes maiores no grupo de setores com maior privação em relação aos de menor privação. Conclusão: Setores de maior privação social apresentaram maiores prevalências de tabagismo, comparados com menor privação, apontando desigualdades sociais.

2.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 30(3): 329-335, jul.-set. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421044

RESUMO

Resumo Introdução No Sul do Brasil, a principal causa de mortalidade por neoplasias entre as mulheres está ocupada pelo câncer de mama. O exame clínico anual das mamas está recomendado como medida de rastreamento. Objetivo Investigar a prevalência de não realização do exame clínico de mamas nos últimos 12 meses e fatores associados em mulheres de 20 a 69 anos residentes no município de São Leopoldo/RS em 2015. Método Estudo transversal de base populacional, no qual foram incluídas na análise variáveis demográficas e socioeconômicas. Foram calculadas as razões de prevalência (RP) por regressão de Poisson. Resultados Entre 1.128 mulheres, a prevalência de não realização de exame clínico das mamas foi de 52,6% (IC95%: 51,1-57,2); na análise ajustada, a não realização do exame mostrou-se associada à classe econômica D/E (RP = 1,58; IC95%: 1,16-2,15) e escolaridade de 0 a 4 anos de estudo (RP = 2,16; IC95%: 1,33-3,53). Conclusão As mulheres em situação de vulnerabilidade social apresentaram maior probabilidade de não realização do exame, demonstrando a iniquidade do sistema.


Abstract Background In southern Brazil, the main cause of mortality from cancer among women is breast cancer. Annual clinical breast examination is recommended as a screening measure. Objective To investigate the prevalence of patients that did not perform breast exams in the last 12 months and its associated factors in women aged 20 to 69 years living in São Leopoldo/RS in 2015. Method The present research is a population-based, cross-sectional study; demographic and socio-economic variables were included in the analysis; prevalence ratios (PR) were calculated by Poisson regression. Results Among the 1128 women sampled, the prevalence of not performing clinical breast exams was of 52.6% (95%CI: 51.1-57.2); in the adjusted analysis, not performing clinical breast exams was associated with having a D/E socio-economic status (PR = 1.58; 95%CI: 1.16-2.15), as well as with having an educational level of 0 to 4 years of study (PR = 2.16; 95%CI: 1.33-3.53). Conclusion Women in social vulnerability were more likely to not perform the exams, demonstrating the inequity of the system.

3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(4): 1581-1594, abr. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374939

RESUMO

Resumo Objetivou-se estimar a proporção de mulheres com acompanhante em tempo integral em maternidades brasileiras vinculadas à Rede Cegonha (RC) e compará-las entre as macrorregiões no Brasil. Estudo de abrangência nacional, realizado no período de dezembro de 2016 a outubro de 2017. Participaram do estudo 10.665 puérperas de todas as regiões do Brasil, que pariram em uma das 606 maternidades com plano de ação regional aprovado na RC. Foram estimadas proporções e respectivos intervalos de confiança a 95%, ajustados para o efeito do cluster, comparando-se as macrorregiões pelo teste Qui-quadrado de Wald. A presença do acompanhante em tempo integral ocorreu em 71,2% das maternidades, sendo maior entre puérperas com idade de 20-35 anos, de cor parda, com maior escolaridade, casadas e assistidas em parto vaginal. Quase 30% das puérperas não tiveram acompanhante em tempo integral. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, mulheres pretas autodeclaradas, de menor escolaridade e solteiras foram menos acompanhadas. O momento do parto teve menor presença do acompanhante (29,2%). Apesar dos avanços, este direito ainda não é cumprido integralmente, apontando para a ocorrência de iniquidades sociais entre as macrorregiões brasileiras.


Abstract The objective was to estimate the proportion of women with a full-time companion in Brazilian maternities linked to the Rede Cegonha (RC) and to compare them between the macro-regions in Brazil. A nationwide study, carried out from December/2016 to October/2017. 10,665 puerperal women from all regions of Brazil participated in the study, who gave birth at one of 606 maternity hospitals with a regional action plan approved by RC. Proportions and respective 95% confidence intervals were estimated, adjusted for the cluster effect, by comparing the macro-regions using Wald's chi-square test. The presence of a full-time companion occurred in 71.2% of maternities, being higher among women aged 20-35 years, brown-skinned, with higher education, married, and assisted in vaginal delivery. Almost 30% of puerperal women did not have a full-time companion. In the Southeast and Midwest regions, self-declared black women, with less schooling and unmarried women were less accompanied. The moment of delivery had less presence of the companion (29.2%). Despite the advances, this right is still not fully fulfilled, pointing to the occurrence of social inequities among Brazilian macro-regions.

4.
Serv. soc. soc ; (143): 121-139, jan.-abr. 2022.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1357435

RESUMO

Resumo: Este ensaio tem como objetivo refletir sobre o direito humano à alimentação adequada, de forma universal e permanente, ante a pobreza e a desigualdade social. Expressa a dificuldade das sociedades para eliminar o espectro da fome. Argumenta-se que o direito humano à alimentação adequada dificilmente será materializado sem a superação da fome, da pobreza e da desigualdade social, fenômenos interdependentes e que se inter-relacionam, inerentes e necessários à sociabilidade capitalista.


Abstract: This essay aims to reflect on the human right to proper food, in an universal and permanent way, in the face of poverty and social inequality. It expresses the difficulty of societies to eliminate the spectrum of starvation. It is argued that the human right to adequate food is unlikely to be materialized without overcoming hunger, poverty and social inequality, interdependent and interrelated phenomena, inherent and necessary to capitalist sociability.

5.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1399221

RESUMO

Objetivou-se verificar como tem sido estratificada a variável raça/cor em estudos brasileiros que tiveram a atividade física (AF) como variável dependente e a associação entre a raça/cor com a atividade física no tempo livre (AFTL). Foram encontrados 20 estudos e nove formas de estratificação, sendo a mais comum: branco, pardo, preto. A ria "branco" esteve em todos os estudos. Doze trabalhos analisaram a relação da raça/cor com a AFTL e cinco destes observaram alguma associação, variando conforme faixa etária. Conclui-se que a raça/cor tem sido investigada de maneira diversa, que menos da metade dos estudos observaram alguma relação com a AFTL e que nos estudos que observaram associação, a direção foi diferente, dependendo da faixa etária (AU).


The objective was to verify how the race/color variable has been stratified in Brazilian studies that had physical activity (PA) as a dependent variable and the association between race/color with leisure-time physical activity (LTPA). In the 20 studies found, nine forms of stratification were observed, the most used being: white, brown, black. The "white" category was included in all studies. Twelve studies analyzed the relationship of race/color with LTPA and five of these observed some association, varying according to age group. Conclude that race/color was investigated in different ways, that less than half of the studies observed some relationship with LTPA and that in studies that observed an association, the direction of this was different depending on the age group (AU).


El objetivo fue verificar cómo se estratificó la variable raza/color en estudios brasileños con la actividad física (AF) como variable dependiente y la asociación entre raza/color con la actividad física en el tiempo libre (AFTL). Fueron encontrados 20 estudios y observadas nueve formas de estratificación, siendo las más utilizadas: blanco, marrón, negro. La categoría "blanca" estaba en todos los estudios. Doce artículos analizaron la relación de raza/color con AFTL y cinco de ellos observaron alguna asociación, cambiando según la edad. Concluye que la raza/color fue investigado de diferentes formas, que menos de la mitad de los estudios observaron alguna relación con la AFTL y los estudios que observaron una asociación, la dirección de esta fue diferente según el grupo de edad (AU).


Assuntos
Humanos , Associação , Exercício Físico , Estudos Epidemiológicos , Grupos Raciais , Brasil/epidemiologia , Atividades de Lazer
6.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1412518

RESUMO

Objetivou-se verificar como tem sido estratificada a variável raça/cor em estudos brasileiros que tiveram a atividade física (AF) como variável dependente e a associação entre a raça/cor com a atividade física no tempo livre (AFTL). Foram encontrados 20 estudos e nove formas de estratificação, sendo a mais comum: branco, pardo, preto. A categoria "branco" esteve em todos os estudos. Doze trabalhos analisaram a relação da raça/cor com a AFTL e cinco destes observaram alguma associação, variando conforme faixa etária. Conclui-se que a raça/cor tem sido investigada de maneira diversa, que menos da metade dos estudos observaram alguma relação com a AFTL e que nos estudos que observaram associação, a direção foi diferente, dependendo da faixa etária.


The objective was to verify how the race/color variable has been stratified in Brazilian studies that had physical activity (PA) as a dependent variable and the association between race/color with leisure-time physical activity (LTPA). In the 20 studies found, nine forms of stratification were observed, the most used being: white, brown, black. The "white" category was included in all studies. Twelve studies analyzed the relationship of race/color with LTPA and five of these observed some association, varying according to age group. Conclude that race/color was investigated in different ways, that less than half of the studies observed some relationship with LTPA and that in studies that observed an association, the direction of this was different depending on the age group.


El objetivo fue verificar cómo se estratificó la variable raza/color en estudios brasileños con la actividad física (AF) como variable dependiente y la asociación entre raza/color con la actividad física en el tiempo libre (AFTL). Fueron encontrados 20 estudios y observadas nueve formas de estratificación, siendo las más utilizadas: blanco, marrón, negro. La categoría "blanca" estaba en todos los estudios. Doce artículos analizaron la relación de raza/color con AFTL y cinco de ellos observaron alguna asociación, cambiando según la edad. Concluye que la raza/color fue investigado de diferentes formas, que menos de la mitad de los estudios observaron alguna relación con la AFTL y los estudios que observaron una asociación, la dirección de esta fue diferente según el grupo de edad.

7.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1404770

RESUMO

A proposta deste artigo é apresentar uma reflexão sobre o impacto da pandemia de Coronavirus Disease 2019 na vida cotidiana de pessoas de diferentes classes sociais, culturas e instituições no Brasil, destacando o aumento das desigualdades sociais agravadas pelo contexto da pandemia. Toma como aporte teórico a psicologia histórico-cultural, em sua potência, para orientar e organizar práticas sociais voltadas ao coletivo e favorecer a criação de políticas públicas que se instituam como ferramenta de enfrentamento e superação das condições de vida atuais das pessoas. Questiona-se, em especial, o papel da psicologia escolar no contexto da pandemia com a proposição de questões a serem enfrentadas pela disciplina, como a ampliação de ameaças que afetam o desenvolvimento humano, principal objeto de ação da área. O texto se encerra destacando o papel do meio na promoção do desenvolvimento e os desafios da área em se expandir para outros contextos e culturas, além de oferecer conhecimentos e práticas que possam enfrentar essas novas ameaças. Coloca a psicologia escolar como central nesse processo e momento histórico, em que deve assumir o compromisso de transformar a realidade por meio de ações coletivas e colaborativas.


The purpose of this article is to present a reflection on the impact of the Coronavirus Disease 2019 pandemic on the everyday life of Brazilians from different social classes, cultures, and institutions, highlighting the increase in social inequalities aggravated by the context of the pandemic. Critical psychology was used as a theoretical support, in its power to guide and organize social practices aimed at the collective and favor the creation of public policies that are instituted as a tool for confronting and overcoming their current conditions. Particularly, it questions the role of school psychology in the context of the pandemic with the proposition of issues to be faced by the discipline, such as the expansion of threats that affect human development, the main object of action in the area. The text ends by highlighting the role of the environment, especially the school environment, in promoting the development of children and youths so that they can face these new threats, placing school psychology as central in this process and historical moment, in which it must commit to transform reality through collective and collaborative actions.


Assuntos
Psicologia , Política Pública , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Adaptação Psicológica , Pandemias
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(6): e00273520, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1384259

RESUMO

O objetivo foi analisar as desigualdades econômica, racial e geográfica nos comportamentos de risco para doenças crônicas não transmissíveis dos adultos brasileiros. Estudo transversal realizado com os dados do Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) de 2019. Os comportamentos de risco analisados foram tabagismo, consumo abusivo de álcool, inatividade física, excesso de peso, consumo regular de refrigerante ou suco artificial e consumo não regular de frutas, legumes e verduras. As desigualdades nos comportamentos de risco foram avaliadas considerando escolaridade e macrorregião de moradia dos brasileiros, por meio do índice de desigualdade absoluta (slope index of inequality - SII). Gráficos equiplots também foram construídos para melhor ilustrar as desigualdades. Para todas as análises, foi utilizado o comando svy do Stata devido à complexidade do processo amostral. Foram avaliados 52.395 indivíduos. Desigualdades importantes nos comportamentos de risco para doenças crônicas não transmissíveis foram observadas: ter baixa escolaridade concentrou a grande maioria dos comportamentos de risco. Tabagismo e consumo de refrigerante foram mais observados na Macrorregião Sul do país. São necessárias políticas públicas que visem reduzir as desigualdades encontradas, permitindo a melhoria nos indicadores de saúde da população brasileira.


This study analyzes the economic, racial, and geographic inequalities in risk behaviors for chronic non-communicable diseases of Brazilian adults. This is a cross-sectional study conducted with data from the 2019 Vigitel (Risk and Protective Factors Surveillance System for Chronic Noncomunicable Diseases Through Telephone Interview). The analyzed risk behaviors were smoking, alcohol abuse, physical inactivity, overweight, regular consumption of soft drinks or artificial juice drinks, and non-regular consumption of fruits, legumes, and vegetables. Inequalities in risk behaviors were assessed considering Brazilian's schooling level and their dwelling region, via the slope index of inequality (SII). Equiplots graphs were also built to better illustrate the inequalities. Stata svy command was used for all analyses due to the complexity of the sampling process. In total, 52,395 patients were evaluated. Significant inequalities in risk behaviors for chronic non-communicable diseases were observed: most risk behaviors were concentrated in those with low schooling. Smoking and soft drinks consumption were more observed in the Southern region of Brazil. Public policies are necessary to reduce the inequalities found, allowing for improvement in health indicators of the Brazilian population.


El objetivo fue analizar las desigualdades económicas, raciales y geográficas en los comportamientos de riesgo sobre las enfermedades crónicas no transmisibles entre los adultos brasileños. Estudio transversal, realizado con los datos de Vigitel (Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas No Transmisibles por Entrevista Telefónica) 2019. Los comportamientos de riesgo analizados fueron el tabaquismo, el abuso del alcohol, la inactividad física, el sobrepeso, el consumo habitual de refrescos o zumos artificiales y el consumo no habitual de frutas, verduras y legumbres. Las desigualdades en los comportamientos de riesgo se evaluaron teniendo en cuenta la educación y el macrorregión de residencia de los brasileños, mediante el índice de inequidad absoluto (slope index of inequality - SII). También se construyeron gráficos equiplot para ilustrar mejor las desigualdades. Para todos los análisis, se utilizó el comando svy de Stata debido a la complejidad del proceso de muestreo. Se evaluó a un total de 52.395 personas. Se observaron importantes desigualdades en los comportamientos de riesgo para las enfermedades crónicas no transmisibles: tener un bajo nivel educativo concentró la gran mayoría de los comportamientos de riesgo. El tabaquismo y el consumo de refrescos se observaron más en la región Sur del país. Se necesitan políticas públicas para reducir las desigualdades encontradas, permitiendo la mejora de los indicadores de salud de la población brasileña.


Assuntos
Doenças não Transmissíveis/epidemiologia , Assunção de Riscos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Doença Crônica , Estudos Transversais , Fatores de Risco
9.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35: eAPE039006034, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1374003

RESUMO

Resumo Objetivo Identificar as competências e estratégias de ensino para abordagem das desigualdades utilizadas na formação em enfermagem, indicando convergências e divergências nas perspectivas de docentes e discentes de enfermagem. Métodos Pesquisa descritiva, dados obtidos de questionário online respondido por 183 discentes e 86 docentes/coordenadores(as) de cursos de graduação em Enfermagem das diferentes regiões do Brasil. As variáveis foram referentes à caracterização dos participantes, temáticas vinculadas às desigualdades, preparo para atuar nas desigualdades e estratégias para desenvolver competências. Foram criados escores para dimensionar o grau de abordagem das desigualdades e a concordância quanto ao preparo para lidar com públicos vulnerabilizados. Foi considerado nível de significância de 5%. Resultados Participaram do estudo majoritariamente mulheres, brancas, vinculadas a instituições de ensino público da região Sudeste do país. Houve alto grau de concordância quanto à abordagem das desigualdades na formação em enfermagem, exceto para a temática de Advocacia em Saúde. Identificou-se limites da formação para atuar junto às pessoas privadas de liberdade, indígenas e quilombolas. Temas relacionados à Desigualdade são ensinados especialmente por meio de ações de extensão, palestras/eventos, disciplinas obrigatórias e atividades práticas/estágios. Contraditoriamente, as aulas foram indicadas como a principal estratégia de ensino para o desenvolvimento das diversas competências frente às desigualdades, que devem ser apreendidas ao longo do curso. Conclusão Há alto grau de concordância nas perspectivas de docentes e discentes sobre a abordagem das desigualdades na formação em enfermagem, com exceção da abordagem de iniquidades em saúde. Indica-se a necessidade de expandir o olhar sobre grupos sociais historicamente negligenciados.


Resumen Objetivo Identificar las competencias y estrategias de enseñanza para el abordaje de las desigualdades utilizadas en la formación en enfermería, indicando convergencias y divergencias en las perspectivas de docentes y de discentes de enfermería. Métodos Investigación descriptiva, datos obtenidos del cuestionario en línea respondido por 183 discentes y 86 docentes/coordinadores(as) de cursos universitarios de Enfermería de las distintas regiones de Brasil. Las variables se refirieron a la caracterización de los participantes, temáticas vinculadas a las desigualdades, preparación para actuar en las desigualdades y estrategias para desarrollar competencias. Se crearon puntuaciones para dimensionar el grado de abordaje de las desigualdades y del nivel de acuerdo y desacuerdo con relación a la preparación para manejarse con públicos en condiciones de vulnerabilidad. Se consideró un nivel de significación del 5 %. Resultados Participaron del estudio mayoritariamente mujeres, blancas, vinculadas a instituciones de enseñanza pública de la región Sureste del país. Se verificó un elevado de acuerdo con relación al abordaje de las desigualdades en la formación en enfermería, excepto para la temática de Abogacía en Salud. Se identificaron límites en la formación para actuar con las personas privadas de libertad, indígenas y comunidades cimarronas. Temas relacionados con la Desigualdad se enseñan especialmente por medio de acciones de extensión, conferencias/eventos, asignaturas obligatorias y actividades prácticas/pasantías. Contradictoriamente, las clases fueron indicadas como la principal estrategia de enseñanza para el desarrollo de las distintas competencias frente a las desigualdades, que se deben aprehender a lo largo del curso. Conclusión Hay un elevado grado de acuerdo en las perspectivas de docentes y de discentes sobre el abordaje de las desigualdades en la formación en enfermería, con excepción del abordaje de iniquidades en la salud. Se indica la necesidad de expandir la mirada sobre grupos sociales que históricamente padecieron negligencia.


Abstract Objective To identify the competencies and teaching strategies to address the inequalities used in nursing education, indicating convergences and divergences in the perspectives of nursing professors and students. Methods This is a descriptive research, data obtained from an online questionnaire answered by 183 students and 86 professors/coordinators of undergraduate nursing courses from different regions of Brazil. The variables were related to the characterization of participants, themes linked to inequalities, preparation to act on inequalities and strategies to develop competencies. Scores were created to measure the degree of approach to inequalities and agreement on the preparedness to deal with vulnerable audiences. A significance level of 5% was considered. Results The study included mostly white women, linked to public education institutions in southeastern Brazil. There was a high degree of agreement regarding the approach to inequalities in nursing education, except for the theme of Health Advocacy. Training limits were identified to work with people deprived of liberty, indigenous and quilombola populations. Themes related to inequality are taught especially through outreach actions, lectures/events, compulsory subjects and practical activities/internships. Contradictorily, the classes were indicated as the main teaching strategy for developing the various competencies in the face of inequalities, which must be learned throughout the course. Conclusion There is a high degree of agreement in the perspectives of professors and students on the approach to inequalities in nursing education, with the exception of the approach to health inequities. The need to expand the view on historically neglected social groups is indicated.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Competência Profissional , Fatores Socioeconômicos , Estudantes de Enfermagem , Educação em Enfermagem , Docentes , Inquéritos e Questionários
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(4): e00194121, 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1374826

RESUMO

We aimed to assess the proportion of the population in 133 Brazilian municipalities who - from March to August 2020 - had a health problem but failed to seek care or failed to attend to a health service for routine appointment or examination. We conducted a household survey from August 24-27 in 133 Brazilian cities by asking the subjects if, since the beginning of the COVID-19 pandemic in March 2020, they had suffered from a health problem but did not seek care or failed to attend to a routine or screening examination. Poisson regression was used for the analyses. We interviewed 33,250 subjects and 11.8% (95%CI: 11.4-12.1) reported that, since March 2020, they failed to seek care despite being ill, 17.3% (95%CI: 16.9-17.7) failed to attend to a routine or screening examination and 23.9% (95%CI: 23.4-24.4) reported one or both outcomes. Health service closure and fear of the COVID-19 infection were the main reasons for not seeking care. Women and the poorest were more likely to not look for a health service, despite having a health problem or a scheduled routine appointment. On the other hand, those subjects who self-identified as white were less likely to not look for a health service. The COVID-19 pandemic is more critical for the indigenous people and the poorest, and these people are also more likely to not seek care for other health conditions during the pandemic.


O estudo teve como objetivo avaliar a proporção da população de 133 cidades brasileiras que apresentou algum problema de saúde entre março e agosto de 2020, mas que deixou de procurar atendimento, ou que deixou de buscar um serviço de saúde para consultas ou exames de rotina. Foram realizadas entrevistas domiciliares entre 24 e 27 de agosto de 2020 em 133 áreas urbanas brasileiras. Perguntava-se aos indivíduos se, desde o início da pandemia de COVID-19 em março de 2020, haviam sofrido algum problema de saúde mais não haviam procurado atendimento, ou se haviam deixado de realizar consultas ou exames de rotina. A regressão de Poisson foi utilizada para as análises. Foram entrevistados 33.250 indivíduos, entre os quais 11,8% (IC95%: 11,4-12,1) relataram que desde março de 2020 haviam deixado de procurar atendimento apesar de estarem doentes, 17,3% (IC95%: 16,9-17,7) haviam deixado de comparecer a consultas de rotina ou triagem e 23,9% (IC95%: 23,4-24,4) relataram um ou ambos os desfechos. O fechamento dos serviços de saúde e o medo da infecção pelo SARS-CoV-2 foram os principais motivos para não buscar atendimento. As mulheres e os indivíduos com menor nível socioeconômico mostraram maior probabilidade de não procurarem serviços de saúde em caso de doença, ou de faltar a consultas de rotina previamente agendadas. Por outro lado, indivíduos que se identificavam como brancos eram menos propensos a deixar de procurar os serviços de saúde. A pandemia da COVID-19 está afetando mais duramente os indígenas e as pessoas com menor nível socioeconômico, que também são mais propensos a deixar de procurar atendimento para outras condições de saúde durante a pandemia.


Se realizó un estudio con el fin de evaluar la proporción de población en 133 ciudades brasileñas que -de marzo a agosto 2020- tuvieron un problema de salud, pero no consiguieron buscar cuidados, o presentarse en un servicio de salud para consultas de rutina o exámenes. Se llevó a cabo una encuesta domiciliaria entre el 24 y 27 de agosto en 133 áreas urbanas brasileñas. A los encuestados se les preguntó si, desde el principio de la pandemia de COVID-19 en marzo de 2020, habían sufrido algún problema de salud, pero no habían buscado asistencia, o no consiguieron presentarse a exámenes de rutina o de exploración. Se utilizó una regresión de Poisson para los análisis. Se entrevistó a 33.250 individuos, y un 11,8% (IC95%: 11,4-12,1) informaron que desde marzo de 2020 no consiguieron buscar asistencia, a pesar de estar enfermos, un 17,3% (IC95%: 16,9-17,7) no consiguieron presentarse a exámenes de rutina o visitas de exploración, y un 23,9% (IC95%: 23,4-24,4) informaron de uno o ambos resultados. El cierre de los servicios de salud y el miedo a contraer COVID-19 fueron las razones principales para no buscar cuidados. Las mujeres y aquellos que tenían un estatus socioeconómico bajo eran más propensos a no buscar asistencia sanitaria, tanto si tenían un problema médico, como para un chequeo rutinario o se saltaban una cita médica programada. Por otro lado, estas personas que se autoidentificaron como blancas eran menos propensas a no buscar asistencia sanitaria. La pandemia de COVID-19 está golpeando duramente a los indígenas y a quienes tienen un estatus socioeconómico bajo, y estas personas también son más propensas a no conseguir buscar asistencia sanitaria relacionada con otros problemas de salud durante la pandemia.


Assuntos
Humanos , Feminino , COVID-19/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Pandemias , Assistência Ambulatorial , SARS-CoV-2
11.
Saúde Soc ; 31(3): e200667pt, 2022. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1410106

RESUMO

Resumo Neste artigo, fazemos uma análise crítica da literatura que objetiva refletir sobre os antecedentes sociais, políticos e históricos que conduziram às discrepâncias raciais na mortalidade hospitalar da população brasileira pela covid-19. Com o advento da pandemia, a mortalidade da população negra pela covid-19 ganhou notoriedade. Muito além de um fato isolado, esse achado possui raízes históricas que datam da fundação do país e é orientado pelo racismo estrutural, que evidencia condições de vida e saúde degradantes experienciadas pela população negra antes da pandemia. Constatamos que a situação de vulnerabilidade da população negra se repete sistematicamente em múltiplos cenários, é tratada com o descaso inerente ao racismo estrutural, e que a mortalidade hospitalar por covid-19 retrata um dos modos como o racismo impacta e se reproduz na vida e na morte deste grupo.


Abstract This literature critical analysis reflects on the social, political, and historical background responsible for racial discrepancies in hospital mortality by COVID-19 among the Brazilian population. During the pandemic, the COVID-19 mortality among the Black population gained notoriety. Rather than an isolated fact, this finding has historical roots dating back to Brazil's foundation and draws on structural racism, which reveals degrading living and health conditions experienced by the Black population before the pandemic. This situation of vulnerability affecting the Black population is a recurring scenario that is treated with the neglect inherent to structural racism. COVID-19 mortality portrays one way in which racism impacts and reproduces itself in the life and death of Black people.


Assuntos
Mortalidade Hospitalar , Vulnerabilidade Social , Acesso aos Serviços de Saúde
12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(1): e00341920, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1355978

RESUMO

Resumo: Pretos e pardos apresentam grandes desvantagens de saúde, possuem menores chances de ascensão na hierarquia social no curso de vida e menores níveis socioeconômicos do que brancos como resultado do racismo estrutural. Entretanto, pouco se sabe sobre o papel mediador da mobilidade intergeracional na associação entre racismo e saúde. O objetivo do presente estudo foi investigar a associação entre racismo e a autoavaliação de saúde, e verificar em que medida a mobilidade social intergeracional media essa associação. Estudo transversal realizado com dados de 14.386 participantes da linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Escolaridade materna, escolaridade do participante, classe sócio-ocupacional do chefe de família e classe sócio-ocupacional do participante compuseram os indicadores de mobilidade social intergeracional (educacional e sócio-ocupacional). Modelos de regressão logística foram utilizados. A prevalência de autoavaliação de saúde ruim foi de 15%, 24% e 28% entre brancos, pardos e pretos, respectivamente. Após ajustes por idade, sexo e centro de investigação foram encontradas maiores chances de autoavaliação de saúde ruim entre pretos (OR = 2,15; IC95%: 1,92-2,41) e pardos (OR = 1,82; IC95%: 1,64-2,01) quando comparados aos brancos. A mobilidade educacional e sócio-ocupacional intergeracional mediaram, respectivamente, 66% e 53% da associação entre a raça/cor e autoavaliação de saúde ruim em pretos, e 61% e 51% em pardos, respectivamente. Resultados confirmam a iniquidade racial na autoavaliação de saúde e apontam que a mobilidade social intergeracional desfavorável é um importante mecanismo para explicar essa iniquidade.


Resumen: Negros y mulatos presentan grandes desventajas de salud, poseen menores oportunidades de ascensión en la jerarquía social en el trascurso de su vida, y menores niveles socioeconómicos que los blancos, como resultado del racismo estructural. No obstante, poco se sabe sobre el papel mediador de la movilidad intergeneracional en la asociación entre racismo y salud. El objetivo de este estudio fue investigar la asociación entre racismo y autoevaluación de salud, así como verificar en qué medida la movilidad social intergeneracional interfiere en esa asociación. Se trata de un estudio transversal, realizado con datos de 14.386 participantes de la base de referencia (2008-2010) del Estudio Longitudinal de Salud de Adultos (ELSA-Brasil). La escolaridad materna, del participante, clase socio-ocupacional del jefe de familia y clase socio-ocupacional del participante compusieron los indicadores de movilidad social intergeneracional (educacional y socio-ocupacional). Se utilizaron modelos de regresión logística. La prevalencia de autoevaluación de mala salud fue de 15%, 24% y 28% entre blancos, mulatos/mestizos y negros, respectivamente. Tras los ajustes por edad, sexo y centro de investigación, se encontraron mayores oportunidades de autoevaluación de mala salud entre negros (OR = 2,15; IC95%: 1,92-2,41) y mulatos/mestizos (OR = 1,82; IC95%: 1,64-2,01), cuando se compara con los blancos. La movilidad educacional y socio-ocupacional intergeneracional mediaron, respectivamente, 66% y 53% de la asociación entre raza/color y autoevaluación de mala salud en negros, y 61% y 51% en mulatos/mestizos, respectivamente. Los resultados confirman la inequidad racial en la autoevaluación de salud y apuntan que la movilidad social intergeneracional desfavorable es un importante mecanismo para explicar esa inequidad.


Abstract: Blacks and Browns have major health disadvantages, are less likely to rise in the social hierarchy throughout the course of life, and pertain to lower socioeconomic levels than Whites as a result of structural racism. However, little is known about the mediating role of intergenerational mobility in the association between race/skin color and health. The aim of the present study was to investigate the association between racism and self-rated health and to verify to what extent intergenerational social mobility mediates this association. This was a cross-sectional study conducted with data from 14,386 participants from the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) baseline (2008-2010). Maternal education, education of the participant, socio-occupational class of the head of household, and socio-occupational class of the participant were used in the indicators of intergenerational social mobility (educational and socio-occupational). Logistic regression models were used. The prevalence of poor self-rated health was 15%, 24%, and 28% among Whites, Browns, and Blacks, respectively. After adjustments for age, sex, and research center, greater chances of poor self-rated health were found among Blacks (OR = 2.15; 95%CI: 1.92-2.41) and Browns (OR = 1.82; 95%CI: 1.64-2.01) when compared to Whites. Intergenerational educational and socio-occupational mobility mediated, respectively, 66% and 53% of the association between race/color and poor self-rated health in Blacks, and 61% and 51% in Browns, respectively. Results confirm racial iniquity in self-rated health and point out that unfavorable intergenerational social mobility is an important mechanism to explain this iniquity.


Assuntos
Humanos , Adulto , Mobilidade Social , Racismo , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais
13.
Preprint em Português | SciELO Preprints | ID: pps-2924

RESUMO

Objective: to analyze socioeconomic inequalities in the self-reported prevalence of Non-Communicable Diseases (NCDs) and disabilities in the Brazilian adult population. Methods: Cross-sectional study with data from the National Health Survey carried out in 2019. The self-reported prevalences of individuals with some NCDs were calculated, according to sociodemographic characteristics; and the prevalence and prevalence ratio of these diseases and degrees of disability, according to education and possession of a private health plan. Results: 47.6% of the population reported having at least one NCD. NCDs increased progressively with age and were more prevalent in women (PR: 1.13; 95% CI 1.1-1.15), in black individuals (PR: 1.04; 95% CI: 1.01-1, 06) or pardos (PR: 1.05; 95% CI: 1.01-1.09), illiterate or with incomplete elementary education (PR: 1.12; 95% CI: 1.08-1.16), in the residents the Southeast (PR: 1.10; 95% CI: 1.05-1.14) and the South (PR: 1.07; 95% CI: 1.03-1.12) and among individuals who do not have a health plan private health (PR: 1.02; 95% CI: 1.0-1.05). For the majority of NCDs investigated, the highest reports of disabilities were among those with low education and without health insurance. Conclusion: adults with less education and without private health plans have a higher prevalence of NCDs and a higher degree of disability. Thus, it is important to analyze health indicators in the face of different populations and disparities, in order to understand and monitor health inequalities.  


Objetivo: analisar as desigualdades socioeconômicas na prevalência autorreferida de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e limitações na população adulta brasileira. Métodos: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2019. Calcularam-se as prevalências autorreferidas de indivíduos com alguma DCNT, segundo características sociodemográficas; e as prevalências e a razão de prevalência dessas doenças e graus de incapacidades, segundo escolaridade e posse de plano de saúde privado. Resultados: 47,6% da população relatou ter pelo menos uma DCNT. As DCNT aumentaram progressivamente com a idade e foram mais prevalentes nas mulheres (RP: 1,13; IC95% 1,1-1,15), nos indivíduos pretos (RP: 1,04; IC95%:1,01-1,06) ou pardos (RP: 1,05; IC95%:1,01-1,09), analfabetos ou com ensino fundamental incompleto (RP: 1,12; IC95%:1,08-1,16), nos moradores das regiões Sudeste (RP:1,10; IC95%: 1,05-1,14) e Sul (RP:1,07; IC95%:1,03-1,12) e entre os indivíduos que não possuem plano de saúde privado (RP:1,02; IC95%: 1,0-1,05).  Para a maioria das DCNT investigadas, a maior prevalência do relato de incapacidade esteve entre aqueles com baixa escolaridade e sem plano de saúde. Conclusão: adultos com menor escolaridade e sem planos de saúde privados apresentam maior prevalência de DCNT e maior grau de incapacidade. Assim, torna-se importante avaliar os indicadores de saúde frente às diferentes populações e desigualdades, a fim de diagnosticar e monitorar as iniquidades em saúde.

14.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(3): 785-794, July-Sept. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1346997

RESUMO

Abstract Objectives: to analyze the variation in the incidence rates of congenital syphilis according to the spatial distribution of Life Condition Index (LCI) among neighborhoods in the city of Recife-PE. Methods: an ecological study, developed from 3,234 cases of congenital syphilis notified in the Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Severe Disease Notification Information System), between 2007 and 2016. LCI was built from seven variables related to the dimensions of the environment, education and income, aggregated at the neighborhood levels and spatially distributed in four strata: very high, high, low and very low. The correlation between the rates of congenital syphilis in the strata and LCI was investigated by applying the Spearman correlation coefficient and demonstrated by means of scatter graphics. Results: the mean rate on disease incidence was 6.8 cases per thousand live births. There was a higher incidence in the strata of very low and low living conditions, as well as in Districts that presented poor sanitary conditions and low schooling for the head of the family (District VII), higher proportion of illiteracy among 10 and 14 year olds (District II) and low income of the head of the household (Districts I, II and VII). Conclusions: this study showed the persistence of health inequalities in areas with worse living conditions.


Resumo Objetivos: analisar a variação das taxas de incidência de sífilis congênita segundo a distribuição espacial do Índice de Condição de Vida (ICV) entre os bairros do município do Recife-PE. Métodos: estudo ecológico, desenvolvido a partir de 3234 casos de sífilis congênita notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, entre 2007 e 2016. O ICV foi construído a partir de sete variáveis relacionadas as dimensões ambiente, educação e renda, agregadas ao nível dos bairros, e distribuído espacialmente em quatro estratos: muito alto, alto, baixo e muito baixo. A correlação entre as taxas de sífilis congênita nos estratos e o ICV foi investigada aplicando-se o coeficiente de correlação de Spearman e demonstrada por meio de gráficos de dispersão. Resultados: a taxa média de incidência da doença foi de 6,8 casos por mil nascidos vivos. Houve maior incidência nos estratos de condição de vida muito baixa e baixa bem como nos Distritos que apresentaram condições sanitárias ruins e baixa escolaridade do chefe da família (Distrito VII), maior proporção de analfabetismo entre 10 e 14 anos (Distrito II) e baixa renda do chefe do domicílio (Distritos I, II e VII). Conclusões: o estudo evidenciou a persistência das desigualdades de saúde nas áreas com piores condições de vida.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Fatores Socioeconômicos , Sífilis Congênita/epidemiologia , Disparidades nos Níveis de Saúde , Fatores Sociais , Fatores Econômicos , Qualidade de Vida , Brasil/epidemiologia , Demografia , Estatísticas não Paramétricas , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Notificação de Doenças , Gestantes , Estudos Ecológicos , Mapeamento Geográfico
15.
Preprint em Português | SciELO Preprints | ID: pps-2074

RESUMO

Objective: To assess mortality during the COVID-19 pandemic according to social vulnerability by areas of Belo Horizonte (BH), aiming at strategies for vaccination. Methods: Ecological study with mortality analysis, according to census tracts classified by the Health Vulnerability Index, a composite indicator that includes socioeconomic and sanitation variables. Deaths due to natural causes and COVID-19 were obtained from the "Mortality Information System", between the 10th and 43rd epidemiological weeks (EW) of 2020. Excess mortality was calculated by a time series model, considering observed deaths by EW, between 2015 and 2019, for census tracts. Mortality rates (MR) were calculated and age-standardized =using population estimates from 2010 census. Results: Excess mortality in BH was 16.1% (n =1524): 11.0%, 18.8% and 17.3% in the low, intermediate and high vulnerability areas, respectively. The differences between observed and expected age-standardized MR by natural causes were equal to 59/100,000 inhabitants in BH, increasing from 31 to 77 and 95/100,000 inhabitants, in the areas of low, intermediate and high vulnerability, respectively. There was an aging gradient in COVID-19 MR, ranging from 4 to 611/100,000 inhabitants among individuals of 20-39 years and 75+ years. The COVID-19 MR per 100,000 elderly (60+ years) was 292 in BH, increasing from 179 to 354 and 476, in the low, intermediate and high vulnerability areas, respectively. Conclusion: Inequalities in mortality, particularly among the elderly, combined with the limited supply of doses, demonstrate the importance of prioritizing socially vulnerable areas during vaccination against COVID-19.


Objetivo: Avaliar a mortalidade por áreas de Belo Horizonte (BH) durante a pandemia de COVID-19 conforme vulnerabilidade social, visando estratégia de vacinação. Métodos: Estudo ecológico com análise de mortalidade, segundo setores censitários classificados pelo Índice de Vulnerabilidade da Saúde, composto por indicadores de saneamento e socioeconômicos. Óbitos por causas naturais e COVID-19 foram obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade, entre a 10ª e 43ª semana epidemiológica (SE) de 2020. Calculou-se o excesso de mortalidade por modelo de série temporal, considerando as mortes observadas por SE, entre 2015 e 2019, por setor censitário. Taxas de mortalidade (TM) foram calculadas e padronizadas por idade a partir de estimativas populacionais do IBGE. Resultados: Houve 16,1% (n=1524) de excesso de mortalidade em BH: 11,0%, 18,8% e 17,3% nas áreas de baixa, média e elevada vulnerabilidade, respectivamente. As diferenças entre TM observadas e esperadas por causas naturais, padronizadas por idade, foi igual a 59/100.000 habitantes em BH, aumentando de 31 para 77 e 95/100.000, nas áreas de baixa, média e elevada vulnerabilidade, respectivamente. Houve gradiente de aumento com a idade nas TM por COVID-19, variando de 4 a 611/100.000 habitantes entre as idades de 20-39 anos e 75+ anos. A TM por COVID-19 por 100.000 idosos (60+ anos) foi igual a 292, aumentando de 179 para 354 e 476, nos setores de baixa, média e elevada vulnerabilidade, respectivamente. Conclusão: Desigualdades na mortalidade, mesmo entre idosos, aliadas à baixa oferta de doses, demonstram importância de priorizar áreas socialmente vulneráveis durante a vacinação contra COVID-19.

16.
Demetra (Rio J.) ; 16(1): 60362, 2021. ^etab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1434993

RESUMO

Introdução: Segmentos populacionais não-brancos sofrem reconhecida desvantagem socioeconômica, além do componente da desigualdade racial que intensifica a vulnerabilidade desses grupos. Objetivo: Analisar o estado nutricional de acordo com raça/cor e região geográfica entre crianças maranhenses e brasileiras beneficiárias do PBF. Métodos: Estudo descritivo com dados do estado nutricional de crianças menores de cinco anos beneficiárias do PBF acompanhadas pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional em 2017 no Brasil. Resultados: A raça/cor indígena apresentou as maiores prevalências de desnutrição em todas as regiões avaliadas e as menores prevalências de excesso de peso, exceto na Região Sul. As raças/cor preta e amarela apresentaram as maiores prevalências de desnutrição conseguintes. As raças/cor amarela e branca também figuraram com elevadas prevalências de excesso de peso. O Maranhão obteve prevalências de desnutrição e excesso de peso superiores e inferiores, respectivamente, ao Brasil em todas as raças/cor. Conclusões: Os resultados deste estudo apontam a existência de desigualdade de raça/cor no estado nutricional das crianças avaliadas. Destaca-se a maior vulnerabilidade das crianças indígenas à desnutrição.


Introduction: Non-white population segments suffer recognized socioeconomic disadvantage, in addition to the racial inequality component that intensifies the vulnerability of these groups. Objective: to analyze the nutritional status according to race/color and geographic region among children from Maranhão and Brazilian beneficiaries of the PBF. Methods: Descriptive study with data on the nutritional status of children under five years of age who are beneficiaries of the PBF followed by the Food and Nutritional Surveillance System in 2017 in Brazil. Results: The indigenous race/color had the highest prevalence of malnutrition in all regions evaluated and the lowest prevalence of overweight, except in the South region. The black and yellow races/color had the highest prevalence of malnutrition as a result. The yellow and white races/color also featured high prevalence of overweight. Maranhão had higher and lower prevalences of malnutrition and overweight, respectively, than Brazil in all races/color. Conclusions: The results of this study point to the existence of racial/color inequality in the nutritional status of the evaluated children. The greater vulnerability of indigenous children to malnutrition is highlighted.


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Transtornos da Nutrição Infantil/epidemiologia , Estado Nutricional , Disparidades nos Níveis de Saúde , Vulnerabilidade em Saúde , Racismo , Programas Governamentais , Pobreza , Fatores Socioeconômicos , Brasil , População Negra , Sobrepeso/epidemiologia , Povos Indígenas , Insegurança Alimentar
17.
Rev. bras. epidemiol ; 24: e210025, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1280027

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Avaliar a mortalidade por áreas de Belo Horizonte (BH) durante a pandemia de COVID-19 conforme a vulnerabilidade social, visando a uma estratégia de vacinação. Métodos: Estudo ecológico com análise de mortalidade, segundo setores censitários classificados pelo índice de vulnerabilidade da saúde, composto de indicadores de saneamento e socioeconômicos. Óbitos por causas naturais e COVID-19 foram obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade, entre a 10ª e a 43ª semanas epidemiológicas (SE) de 2020. Calculou-se o excesso de mortalidade por modelo de série temporal, considerando-se as mortes observadas por SE entre 2015 e 2019, por setor censitário. Taxas de mortalidade (TM) foram calculadas e padronizadas por idade com base em estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Resultados: Houve 16,1% (n = 1.524) de excesso de mortalidade em BH: 11, 18,8 e 17,3% nas áreas de baixa, média e elevada vulnerabilidade, respectivamente. As diferenças entre TM observadas e esperadas por causas naturais, padronizadas por idade, foi igual a 59/100 mil habitantes em BH, aumentando de 31 para 77 e 95/100 mil, nas áreas de baixa, média e elevada vulnerabilidade, respectivamente. Houve gradiente de aumento com a idade nas TM por COVID-19, variando de 4 a 611/100 mil habitantes entre as idades de 20-39 anos e 75+ anos. A TM por COVID-19 por 100 mil idosos (60+ anos) foi igual a 292, aumentando de 179 para 354 e 476 nos setores de baixa, média e elevada vulnerabilidade, respectivamente. Conclusão: Desigualdades na mortalidade, mesmo entre idosos, aliadas à baixa oferta de doses, demonstram a importância de priorizar áreas socialmente vulneráveis durante a vacinação contra COVID-19.


ABSTRACT: Objective: To assess mortality during the COVID-19 pandemic according to social vulnerability by areas of Belo Horizonte (BH), aiming at strategies for vaccination. Methods: Ecological study with mortality analysis according to census tracts classified by the Health Vulnerability Index, a composite indicator that includes socioeconomic and sanitation variables. Deaths by natural causes and by COVID-19 were obtained from the "Mortality Information System", between the 10th and 43rd epidemiological weeks (EW) of 2020. Excess mortality was calculated in a time series model, considering observed and expected deaths per EW, between 2015 and 2019, per census tracts. Mortality rates (MR) were calculated and age-standardized using population estimates from the 2010 census, by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). Results: Excess mortality in BH was 16.1% (n = 1,524): 11, 18.8 and 17.3% in low, intermediate and high vulnerability areas, respectively. The differences between observed and expected age-standardized MR by natural causes were equal to 59/100,000 inhabitants in BH, increasing from 31 to 77 and 95/100,000 inhabitants in the areas of low, intermediate and high vulnerability, respectively. There was an aging gradient in MR by COVID-19, ranging from 4 to 611/100,000 inhabitants among individuals aged 20-39 years and 75+ years. The COVID-19 MR per 100,000 older adults (60+ years) was 292 in BH, increasing from 179 to 354 and 476, in low, intermediate and high vulnerability areas, respectively. Conclusion: Inequalities in mortality, particularly among older adults, combined with the limited supply of doses, demonstrate the importance of prioritizing socially vulnerable areas during vaccination against COVID-19.


Assuntos
Humanos , Idoso , Vacinas , COVID-19 , Brasil/epidemiologia , Mortalidade , Pandemias , SARS-CoV-2
18.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210011, 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1351741

RESUMO

ABSTRACT Objective: to analyze socioeconomic inequalities in the self-reported prevalence of NonCommunicable Diseases (NCDs) and their disabilities in the Brazilian adult population. Methods: Cross-sectional study with data from the National Health Survey carried out in 2019. The self-reported prevalences of individuals with some noncommunicable diseases were calculated, according to sociodemographic characteristics; and the prevalence and prevalence ratio of these diseases and degrees of disability, according to education and possession of a private health plan. Results: 47.6% of the population reported having at least one noncommunicable diseases. Noncommunicable diseases increased progressively with age and were more prevalent in women (PR 1.13; 95%CI 1.1-1.15), in black (PR 1.04; 95%CI 1.01-1, 06) or brown individuals (PR 1.05; 95%CI 1.01-1.09), illiterate or with incomplete elementary education (PR 1.12; 95%CI 1.08-1.16), in the Southeast (PR 1.10; 95%CI 1.05-1.14) and the South (PR 1.07; 95%CI 1.03-1.12) and among individuals who do not have private health insurance (PR 1.02; 95%CI 1.0-1.05). For the majority of noncommunicable diseases investigated, the highest reports of disabilities were among those with low education and without health insurance. Conclusion: adults with less education and without private health plans have a higher prevalence of noncommunicable diseases and a higher degree of disability. Thus, it is important to analyze health indicators in the face of different populations and disparities, in order to understand and monitor health inequalities.


RESUMO: Objetivo: Analisar as desigualdades socioeconômicas na prevalência autorreferida de doenças crônicas não transmissíveis e suas limitações na população adulta brasileira. Métodos: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2019. Calcularam-se as prevalências autorreferidas de indivíduos com alguma doença crônica não transmissível, segundo características sociodemográficas, e as prevalências e a razão de prevalência dessas doenças e seus graus de limitações, segundo escolaridade e posse de plano de saúde privado. Resultados: 47,6% da população relatou ter pelo menos uma doença crônica não transmissível. As doenças crônicas não transmissíveis aumentaram progressivamente com a idade e foram mais prevalentes nas mulheres (RP 1,13; IC95% 1,10-1,15), nos indivíduos pretos (RP 1,04; IC95% 1,01-1,06) ou pardos (RP 1,05; IC95% 1,01-1,09), analfabetos ou com ensino fundamental incompleto (RP 1,12; IC95% 1,08-1,16), nos moradores das regiões Sudeste (RP 1,10; IC95% 1,05-1,14) e Sul (RP 1,07; IC95% 1,03-1,12) e entre os indivíduos que não possuem plano de saúde privado (RP 1,02; IC95% 1,00-1,05). Para a maioria das doenças crônicas não transmissíveis investigadas, a maior prevalência do relato de limitação esteve entre aqueles com baixa escolaridade e sem plano de saúde. Conclusão: Adultos com menor escolaridade e sem planos de saúde privados apresentam maior prevalência de doenças crônicas não transmissíveis e maior grau de limitação. É importante avaliar os indicadores de saúde ante as diferentes populações e desigualdades, a fim de diagnosticar e monitorar as iniquidades em saúde.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Doenças não Transmissíveis/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos
19.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(3): e2020743, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1286361

RESUMO

Resumo Objetivo Analisar a associação entre as desigualdades sociais e sanitárias, condições socioeconômicas, segregação espacial e letalidade por COVID-19 em Fortaleza, Ceará, Brasil. Métodos Estudo ecológico de casos confirmados e óbitos por COVID-19, tendo como unidades de análise os 119 bairros de Fortaleza. Calcularam-se os indicadores de incidência, mortalidade e letalidade aparente por COVID-19, entre 1º de janeiro e 8 de junho de 2020. Indicadores socioeconômicos foram extraídos do Censo Demográfico do Brasil de 2010. Foi realizada análise espacial e calculados índice global e local de Moran. Resultados Foram encontrados 22.830 casos confirmados, 2.333 óbitos e uma letalidade aparente de 12,7% (IC95% 11,6;13,9). Observaram--se autocorrelações espaciais significativas para letalidade aparente (I=0,35) e extrema pobreza (I=0,51), sobrepostas em diversos bairros da cidade. Conclusão A letalidade aparente por COVID-19 está associada a piores condições socioeconômicas e de saúde, demonstrando a relação entre desigualdades sociais e desfechos de saúde em tempos de pandemia.


Resumen Objetivo Analizar la asociación entre las desigualdades sociales y sanitarias, condiciones socioeconómicas, segregación espacial y letalidad por COVID-19 en Fortaleza, Ceará, Brasil. Métodos Estudio ecológico de casos y defunciones confirmadas por COVID-19, se utilizaron, como unidades de análisis, 119 barrios de Fortaleza. Se calcularon los indicadores de incidencia, mortalidad y letalidad aparente por COVID-19, entre el 1 de enero y el 8 de junio de 2020. Los indicadores socioeconómicos se extrajeron del Censo Demográfico de Brasil 2010. Se realizó un análisis espacial y calculados los índices Global y Local de Moran. Resultados Se encontraron 22.830 casos confirmados, 2.333 muertes y una letalidad aparente de 12,7 (IC95% 11,6;13,9). Se observaron autocorrelaciones espaciales significativas para letalidad aparente (I=0,35) y extrema pobreza (I=0,51) que se sobreponen en diversos barrios de la ciudad. Conclusión La letalidad por COVID-19 está asociada con peores condiciones socioeconómicas y sanitárias, demostrando la relación entre desigualdades sociales y los resultados de salud en tiempos de pandemia.


Abstract Objective To analyze the association among social and health inequalities, socioeconomic status, spatial segregation and Case Fatality Rate (CFR) due to COVID-19 in Fortaleza, the state capital of Ceará, Brazil. Methods This was an ecological study of confirmed cases and deaths due to COVID-19. The 119 neighborhoods of Fortaleza were used as units of analysis. Incidence, mortality and apparent CFR indicators due to COVID-19 were calculated between January 1 and June 8, 2020. Socioeconomic indicators were obtained from the 2010 Brazilian Demographic Census. Spatial analysis was performed and local and global Moran's indexes were calculated. Results There were 22,830 confirmed cases, 2,333 deaths and the apparent CFR was 12.7% (95% CI 11.6;13.9). Significant spatial autocorrelations between apparent CFR (I=0.35) and extreme poverty (I=0.51), overlapping in several neighborhoods of the city, were found. Conclusion The apparent CFR due to COVID-19 is associated with the worst socioeconomic and health status, which shows the relationship between social inequalities and health outcomes in times of pandemic.

20.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.1): e210007, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1288491

RESUMO

ABSTRACT: Objective: To develop a social need index for stratification of municipalities and identification of priority areas for reducing fetal mortality. Methods: ecological study, carried out in the state of Pernambuco, between 2010 and 2017. The technique of factor analysis by main components was used for the elaboration of the social need index. In the spatial analysis, the local empirical Bayesian estimator was applied and Moran's spatial autocorrelation was verified. Results: The social deprivation index selected two factors that, together, explained 77.63% of the total variance. The preventable fetal mortality rate increased among strata of social need, with rates of 8.0 per thousand births (low deprivation), 8.1 per thousand (medium deprivation), 8.8 per thousand (high deprivation), and 10.7 per thousand (very high social deprivation). Some municipalities in the São Francisco and Sertão Mesoregions had both high fetal and preventable fetal mortality, in addition to a very high social deprivation rate. Conclusion: The spatial analysis identified areas with the highest risk for fetal mortality. The social deprivation index listed some determinants of fetal deaths in areas with worse living conditions. Priority areas for intervention in public policies to reduce fetal mortality and its determinants were detected.


RESUMO: Objetivo: Elaborar um índice de carência social para a estratificação dos municípios e a identificação de áreas prioritárias para a redução da mortalidade fetal. Métodos: Estudo ecológico, realizado no estado de Pernambuco, entre 2010 e 2017. Utilizou-se a técnica de análise fatorial por componentes principais para a elaboração do índice de carência social. Na análise espacial, aplicou-se o estimador bayesiano empírico local, e verificou-se a autocorrelação espacial de Moran. Resultados: O índice de carência social selecionou dois fatores que, juntos, explicaram 77,63% da variância total. A taxa de mortalidade fetal evitável apresentou aumento entre estratos de carência social, com taxas de 8 por mil nascimentos (baixa carência), 8,1 por mil (média carência), 8,8 por mil (alta carência) e 10,7 por mil (muito alta carência social). Alguns municípios das mesorregiões São Francisco e Sertão tiveram, simultaneamente, elevada mortalidade fetal e fetal evitável, além de índice de carência social muito alto. Conclusão: A análise espacial identificou áreas com maior risco para a mortalidade fetal. O índice de carência social relacionou alguns determinantes das mortes fetais em áreas com piores condições de vida. Detectaram-se áreas prioritárias para a intervenção das políticas públicas de redução da mortalidade fetal e seus determinantes.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Mortalidade Fetal , Brasil/epidemiologia , Teorema de Bayes , Cidades , Análise Espacial
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...